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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sonhos...

Vi que muitos acessaram a publicação: sonhos: como compreendê-los...
Então respondo... Vá de mansinho, com reverência... Olhe para eles, pense neles, anote-os...
Veja que sensação ele te causa... Os sonhos é uma das linguagens do inconsciente pessoal e coletivo... Eles confirmam que não estamos sós!

O que posso fazer?



...O que posso fazer? O que farei?
Uma mulher presa numa atitude masculina quer agir, ela que lutar, fazer alguma coisa, mas ao agir; assim ela se afasta de sua feminilidade. Então, para redimir sua feminilidade, ela precisa aprender a sofrer, e não ficar se perguntando: O que posso fazer? ou O que preciso fazer?
 Marie-Louise von Franz
 


O inconsciente...

Veja, o inconsciente não pode apenas produzir sob comando.
Nele  há sempre um longo processo em andamento, como se ele estivesse reunindo e equilibrando suas forças. 
Se visualizarmos a psique como um sistema auto regulável, teremos a impressão de que as energias precisam estar todas no lugar certo antes que algo novo possa emergir.
Marie-Louise von Franz

Não estamos sozinhos em nossa casa: Há o inconsciente!


 

Citando Jung:

... O inconsciente percebe, tem intenções e pressentimentos, sente e pensa justamente como a consciência. Disto temos prova suficiente no campo da Psicopatologia e do estudo da função onírica. Só há uma diferença essencial entre o funcionamento consciente e o funcionamento inconsciente da psique: a consciência, apesar de sua intensidade e de sua concentração, é puramente efêmera e orientada para o presente imediato e seu próprio ambiente.
 
[] Quão diferente é o inconsciente!
Não é concentrado nem intensivo, mas crepuscular até a obscuridade.

[] Se o inconsciente pudesse ser personificado, assumiria os traços de um ser humano coletivo, à margem das características de sexo, à margem da juventude e velhice, do nascimento e da morte, e disporia da experiência humana quase imortal de um a dois milhões de anos.  OC VIII/2 §673