Término de 2015...
Daqui a algumas horas será à entrada de
2016.
Surge a vontade de escrever e uma escrita
instigada por gratidão e comprometimento.
Gratidão à vida com todos os começos e
términos, nascimentos e mortes. Um caminho feito... A montanha foi subida e algumas
pedras desviadas outras recolhidas.
Todo o final de ano, a sabedoria do corpo
pede por um banho ritual, cada um a seu modo. Trata-se de um banho reflexivo. Entregam-se
para a água, as más-águas, maus pensamentos e atos. Há o desejo de limpar-se e continuar,
ou ainda, em alguns aspectos novos começos, que brindados pela experiência nos
desviam para outras possibilidades.
Escolhas.
Há que fazer escolhas.
Escolher ‘colapsar’ ondas de forma
criativa.
Escolhe-se ficar atento, as ‘tontices’ e
também aos ‘uau’ de nossos instantes.
Há que se dar por conta de que nossas
percepções estão a cada momento nos tocando de modo a nos engancharmos em ‘não
gosto’, ‘machuca’, ‘invejo’, ‘critico’...
Infinitos toques a nos desalinhar de nós
mesmos.
Em palavras somos mais bonitos, em
atitudes nos perdemos um pouco mais, e frente a um complexo detonado somos um
caos. Mas, existem escolhas... E podemos
fazê-las.
Então neste final de ano. Em silencio e
solidão desejo a mim e estendo aquele que lê...
Que eu consiga perceber, e, que em ao
menos alguns instantes como ‘observador’ posso mudar o desfecho de algum ‘acontecimento’.
Que eu faça a minha parte.