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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


sábado, 18 de outubro de 2014

Onde está o louco em mim?

Vou compartilhar este link...
A interpretação é magnífica...
As palavras... levam a pensar...
Onde ficou o louco em mim?
Onde ficou o trickster em mim?
O bobo da corte?
O coringa?
Aquele que quebra padrões? Regras? Modelos? Permite-se? Experimenta?
Percebeu-se responsável, mas também finito?

Onde está o deus olímpico Hermes em mim?
Filho de Zeus e Maia. Deus da fertilidade, dos rebanhos, magia, das estradas e encruzilhadas.
Em que cruzada coloquei minhas hermas?
Mensageiro dos deuses,  patrono da ginástica, dos ladrões, diplomata, comerciantes. Onde está tua eloquência?
Hermes também nos guia ao reino do Hades. Mas também tem asas nos pés... Onde estão estas asas em mim? E a musica de sua Lira?

A interpretação é de Astor Piazzolla
https://www.youtube.com/watch?v=Y0e6hY2SxPs

Se quiseres a tradução ... assista interpretação de Moacir Franco
https://www.youtube.com/watch?v=ssvuV383J8g

Sonhar é Preciso!

Quando se diz assim: Sonhar é Preciso a ideia que se tem é que é a da necessidade em ter objetivos.
Mas sonhar durante a noite também é preciso, só que não depende de nós.
Sonhamos. 
Mas lembrar do sonho? Ou ainda querer escolher o conteúdo?
Algumas vezes a gente até tenta.
A gente reza e pede por uma resposta. Roga-se que Deus traga uma  resposta. Esta até poderá vir se Deus conceder!:
Algumas vezes sonhamos com outra coisa bem diferente.
Será que acertamos a pergunta? É isto que realmente está na nossa pauta de vida para o momento?
 
Não temos poder sobre este produto do inconsciente, ele vem.


Ele existe e nós captamos pequenos fragmentos na tentativa em entender a mensagem. Algumas vezes chamo de quadro, outras recado, outras teatro, outras filme na tentativa em trazer a luz do dia, da psique consciente.

Ás vezes o sonho nos trás um  recado literal e claro. Às vezes é uma imagem. Às vezes é uma voz. Às vezes um sonho gostoso capaz de trazer energia para um dia difícil, em outras um pesadelo que pede para que a gente acorde sobressaltado. Caia da cama! Acorde! Transforme?
Alguns ainda pensam serem memórias do dia anterior, mas se pararem para sentir perceberão que há um potencial energético ali, um ânimo, um incômodo, cria-se um movimento.
Penso que sempre que a gente puder puxar um fragmento, um flash, uma caudinha deste movimento cria-se a possiblidade de num primeiro momento estar conectado e quando menos a gente espera passa por uma situação em que a resposta, uma indicação já foi indicada em noites antes.
A ideia é de que é difícil. No começo até caminhar é difícil.
Depois de um tempo a gente se permite ter dois tempos na vida, o consciente e aquele em que a gente se abre para receber novas direções para a sequencia de nossos caminhos. Uma vida guiada.
Uma vida vivificada.
Hoje chove muito na minha janela... Um convite ao sono, um convite aos sonhos. Bons sonhos!


 

Dia do Médico!

 





Sou médica! Hoje não deveria escrever e sim receber cumprimentos.
Quero escrever.
Quero agradecer.
Incontáveis são os agradecimentos.
Aos doutores de minha história. Inicialmente Dr. Osório, Dr Suckau, Dr. Luis Lambert até ao Dr. Alfredo D'Amore, que tem seu busto na pracinha do Hospital, médicos que criaram em mim uma imagem e anseio em ser médica. Depois a todos que me atenderam e atenderam minha família.

Neste momento porém quero trazer gratidão a todas mulheres que por algum momento de sua vida me oportunizaram tocar e ser tocada por ela. Cada toque, alguns físicos, outros no mundo da emoção permitiu eu sentir o que sinto neste instante.

O Universo nos presenteia diariamente. O meu foi o aprendizado de que enquanto eu pensava "atender", "ajudar"  mulheres a gestar e parir fui gestada e parida.


 

Ser mãe autoconhecente!




 
Desde que inclui a Psicoterapia Junguiana em minha vida passei a ler, ouvir, me relacionar e passear por minha vida acordada e em sonhos de um novo modo. Há mais leveza, há mais cores e aromas.
 Ler este artigo em blog que recomendo me trouxe novamente um pensar. Trabalhei como obstetra por mais de 20 anos. Vi gestações, acompanhei pré-natais,  partos, cesáreas e amamentações. Acompanhei muitas dificuldades da mãe na lida com o bebê e também acompanhei relações mãe e bebê em que o pai é que foi para o quarto do bebê.
O pensar que retornou foi:
Muitas mulheres vão ao consultório para fazer exames pré-natais. Conferem e cuidam da saúde física. Engravidam e começam a fazer o acompanhamentos pré-natal físico. Chegam ao parto e vão felizes para casa com seus bebês.
A questão que me tomou foi: Comecei a pensar na importância de uma terapia de autoconhecimento prévia a concepção. Dei-me conta de que neste mundo moderno, muitas vezes conhecemos coisas muito sofisticadas e tão pouco a nós mesmas, nossos desejos, nossos medos, nossos preconceitos, enfim nosso mundo interno. Mundo interno este que será compartilhado com nosso filho.
Seria um Imagine!, uma utopia presentear-se com análise Junguiana  frente ao pensar, planejar, gestar, parir e iniciar o próprio processo materno?


Acompanho e  recomendo este blog.

Você ensina seu filho a incluir ou a odiar?
Ligia Moreiras Sena
em Cientista Que Virou Mãe - Há uma semana
 
O artigo está amplo e mostra  a criação da persona. Mostra a beleza e grandiosidade em ser mãe repleta de responsabilidades.
Quem não passou pela mentira pela falta e coragem que o pet morreu. Eu fiz isto com um peixinho.
E também reconheço e sei que foi um erro.


Nas palavras da autora: "E aí está uma das riquezas da infância: agir tal e qual se pensa. Conforme a vida vai passando, vamos aprendendo estratégias e adquirindo ferramentas para "driblar" essa tal espontaneidade e chamamos isso de "vivem em sociedade." Ligia Moreira Sena


Filhas de mães que perderam com suas mães e avós sua espontaneidade e passamos para nossos filhos, sem questionar. Modernizar? Reeditar as próprias crenças e mitos?
Por que não nos aprimorarmos frente a beleza da maternidade?