Portanto, para nós, falar de deuses é confessar nosso distanciamento deles, pois os transformamos em substantivos. Mas ao lembrar que eles não são substantivos, objetos, mas sim verbos, processos, fazemos um movimento em direção à recuperação do mistério.
É o dilema do homem moderno ter de fazer esse movimento, o que William Blake chamou de "inocência reorganizada".
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