Paginas


Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Presenteie-se com este Congresso da AJB


XXV Congresso AJB - Emergências: O XXV Congresso da Associação Junguiana do Brasil – AJB será realizado em Bento Gonçalves/RS, de 14 a 17 de novembro de 2019, com o tema Emergências Mais que um convite... uma possibilidade em presentear-se.

UM CONVITE: IJRS | XXV Congresso AJB - Emergências

sábado, 10 de agosto de 2019

TELEFONE DE CONTATO 54 9 99247075

O novo contato comigo é pelo whatsapp: 54 9 99247075 Grata Disponível a trocas nas áreas de contemporaneidade, comportamentos humanos, qquestionamentos e Psicologia Analítica - Psicoterapia Junguiana - Psicologia Profunda Partilha - Crescimento - Auto conhecimento.

Momentos facebook e momentos travesseiros.

Alternâncias: Plenitude e tristeza Costumava dizer em meu tempo de atendimento médico ginecológico: “ As alegrias vão para a gaveta, as vezes, em caixinhas especiais para serem encontradas e escondidas, mas as tristezas, crescem como pão com bom fermento. Engrandecem, geram dores no local do coração, são injustiças, incompreensões e o entendimento e aceitação leva um tempão. Alegrias se expandem como perfumes, tristezas se encolhem como balões murchos, destinados ao lixo, e doem e ficam por muitos anos ocupando espaços e energia de aprendizado. Estamos em incipientes na arte da reciclagem. Por que não reciclarmos nossos lixos de mágoas, tristezas, engodos e liberarmos esta energia para a vida? Quer sua, quer do outro? Ousaria ficar, na superficialidade e responder que é assim. Mas, existem segundos e terceiros planos que, se ampliados poderão gerar elementos novos e de grande poder de transformação. Emoções parecem, não tenho certeza, ser matéria, mas uma coisa é verdadeira emoções podem sim, petrificar, a-carvonar, virar pérolas e brilhantes. Uma vez arejadas, rodeadas, aguadas, ou até queimadas. Caberia olharmos para as tristezas com o intuído de liberar esta energia. Um olhar alquímico aprendizado e vê-las em vibração sutil , em leveza criativa e ondas? Temos a possibilidade das escolhas. A step, a decision! Um desejo que esta libertação leve mesmo tempo que nossa própria vida.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Um convite para um pequeno questionário

https://cogumelo.typeform.com/to/xVKpCb GRATA.

Andando pela para Hipotenusa

Sempre amei matemática, e de verdade. Foi a matéria que mais me acompanhou em meu caminho pessoal e profissional. Foi com a matemática, que entendi desde a fisiologia humana aos ritmos da vida, da alternância, de luz e sombra, negativo, positivo, a parábola, e as metáforas. A matemática foi a minha matéria mãe embora hoje não saiba mais nenhuma daquelas fórmulas decoradas. Orientava-me. Indicava-me caminhos. Há alguns dias, apressada saía de um local e bem no ponto de início e houve o instante de decidir ir, por aqui ou por ali. E ouvi a voz de meu pensamento a dizer: Você sempre seguiu pela hipotenusa. Então refleti. Passei a vida andando pela hipotenusa. O que me motivou a este hábito antigo? Seriam por serem caminhos mais rápidos? Não estaria na hora de caminhar pelos catetos? Comecei a olhar parar triângulos e relembrar das formas e incluí losangos e quadrados, uni e tridimensionais. Uma nova forma de se relacionar com estas figuras que permeiam o universo no ao redor e dentro de cada um, desde caminhos a atitudes. Recordei de Pitágoras e o quanto desde a infância ele me fascinava e apaixonava. Gerava movimentos nos pensamentos e já guiava e mostrava um modo de olhar para o mundo. Ao me deparar com este caminho e opções e ter escolhido a hipotenusa, fui confrontada com esta afirmação-pensamento: seria mais rápida, uma forma de amaciar caminhos, mas que em algumas situações se tornam árduas subidas e descidas, percebi que fui ajudada pelo uso das curvas como forma de alcançar o próximo nível a meta desejada. Uma interpenetração entre masculino e feminino. O reto e o redondo? Assim é a vida. Podem-se escolher entre ângulos mais ou menos agudos, mas também existem as curvas, as voltas e revoltas. A matemática viva. Nas escolhas e vibrações. Nos ciclos. Nas fases da vida. No eixo ego-Self. Olho carinhosamente para estas linhas da vida e percebo com alegria que é possível estar atento em lentificar os próprios caminhos com pauses e slows como forma de originar um alargamento perceptivo da própria existência. Então: Não estive com a contemplação um pouco negligenciada? Por que não se permitir um olhar mais abrangente? Uma visão de 180 graus? E em circular alcançar momentos de 360 graus. Um circular contemplativo. Uma reverência às retinas, tímpanos e sensações na própria pele, os sentidos físicos como órgãos de relação com o instante presente. O sagrado do instante. Assim é a vida. Muitas são, inúmeras, incontáveis são as variáveis, mas também escolhas, que com pitadas de consciência se tornam muito mais saborosas. O presente de estar presente no presente. Voltando ao triângulo, e eu? Que voz maravilhosa aquela do instante que me disse: Você sempre escolhe a hipotenusa. Agora seguindo por catetos novos olhares, sensações sem desprezar os momentos em que a hipotenusa vem necessariamente a segurar o ângulo reto entre os catetos. Seria um suporte, um equilíbrio, um jeito de ser? O apoio necessário? Um pertencimento? Apenas uma escolha? Sem certo nem errado? E, em atenção à própria vida, não caberia ousar caminhar por catetos a repetir situações já apaziguadas e passear por caminhos diferentes? Um aumento da abrangência de seus espaços e experiências simplesmente saindo do automático e rotineiro? Permitir-se experimentar mudar a si, seu jeito, modo, pensamento, tempo, espaço? Romper com paradigmas? Escolhi experimentar, digo, brincar. Observar desde meu caminhar literal, até o caminho de meus pensamentos e conversando com eles, acolhê-los mesmo que pareça não serem minhas vozes internas que falam o tempo todo. Sim, houve o conceito na escolha de caminhos e que pedem para serem permutados, por outros que carecem da experiência. Caminhos mais longos, com mais chão, outros odores, umidades, arenosos, e talvez mais lentos pela necessidade do cuidado frente à própria fragilidade. Ao olhar para condicionamentos, a partir da voz interna que foi ouvida e sem saber desde que idade estes se implantou, percebo há tempo, a um prazer experiencial pela frente. Colorir diferente as linhas e curvas e entregar-se para novas aventuras. Vida vivida plena de possibilidades. Estar na vida em usufruto do tapete, o campo, o espaço tempo de experiência terrena para fazer da sua vida uma mandala e quiçá atingir a quadratura.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

A Natureza em perfeição

DIA PERFEITO Chuvoso, nublado em brumas. Brumas que nos permitem ver para além da realidade idealizada para nossas vidas. A Natureza nos coloca empecilhos, e temos, capas, botas, guarda- chuvas, trânsito, pessoas de mau humor. Pitadas de preguiça. Utensílios perfeitos para que a gente se conheça um pouquinho a partir do não gosto. Bom Dia, consigo mesmo.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Sonhar é caminho

Você pode sonhar acordado. Estará passando imagens e formas pensamentos para seu futuro. Tenderá a acontecer, não sem um movimento seu. ( arregaçar as mangas, e ir) Mas, se você sonhar durante o sono, bem aí já é uma fala de seu inconsciente a de guiar, por caminhos e muitas vezes atalhos, compensações, complementares ao olhar acordado e que o levará ao encontro com sua missão de vida. Qual a vida que queres para ti? Qual a vida que vieste para viver? Qual a vida que alargará teu peito com a sensação de SIM, isto mesmo? Sonhe e imagine quando acordado ou mesmo sonolento. E, acolha seus sonhos noturnos.

Música e Chuva

O tempo está passando quase sumindo, ou ainda, podemos sentir sua infinitude, acolhidos por nossa finitude? São inúmeras as vezes que ouço: tudo muito rápido. O tempo voa. Parece que os dias estão mais curtos. Então decidi sentir um pouco disto. Estamos cientes de sua relatividade sempre que a uma angústia ou a um momento feliz, não parece levar o mesmo tempo. Vou misturar alguns tempos. Há 2 dias, chovia, escolhi um período para ficar de pijamas, olhando para a chuva, que estava ritmada forte gostosa e acolhedora. Para mim os dias chuvosos são para escrever, refletir, acolher palavras e inspirações. A dois, fui questionada? O que queres ouvir? Abri-me e escolhi aquela. E nosso espaço musical recebeu Mahler. Esta Sinfonia teve seu tempo e história, foi sua última composição apresentada em vida. Mahler a compôs na Áustria, no verão de 1906, e sua primeira apresentação ocorreu em Munich em 1910. Mas o tempo seguiu seu curso e eis que constelou uma grande gravação. A Orquestra Sinfônica de Chicago, em turnê na Europa e acolhida pela batuta do maestro Georg Solti, o Coro da ópera de Viena e o coral de meninos de Viena trouxe a Sinfonia nº 8, a “Symphony of a Thousand” em 1971, ainda considerada como a sua melhor performance. Escolhida: Ouvimos. Inicia com: Veni creator spiritus. Divaguei. Meu lápis rabiscou palavras sem o meu pensamento racional. Transcrevo. Ser humano. Ser humano se rende ao sublime. Abraça-se em diferenças e amplia o pectus. Às vezes liderados, às vezes liderando, todos humanos. E, enquanto o rumar pode parecer opção, não o é, os instantes se sucedem e nossos referenciais externos escurecem, amanhecem, resfriam, aquecem, enquanto nossas células descamam e renascem, trocam, cedem, liberam-se da matéria, tornam-se energia liberta. Enquanto isto, outros rumam a substituir nossa matéria livre. Uma eterna transformação. Não apenas libertar-se de amarras ou escolher entre polaridades. Rumar ao sublime, sublimar, transcender. Soltar as cordas musicais. Esticá-las até que as cordas vocais se tornem a 8ª de Mahler, a Thousand, Sinfonia do mil. Palpita-se, se explode e se liberta de expectativas, aguardos e torcidas para simplesmente ser 1/1000, um em mil. Veni creator spiritus. p.s. Se você gostar de chuva... gostar de música... desfrute esta sinfonia de Mahler, a sua 8ª, a sinfonia dos mil, e verá que o nosso tempo parece finito, mas por momentos podemos infinitá-lo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Véus do coletivo

A sensação pode ser a de estar perdido. Nascidos para um curto espaço tempo, que até pensamos não ter o nosso fim, vamos dia a dia dando conta de sobreviver. Nossos antecessores imbuíram de nos presentear com cuidado e acolhimento. Conseguiram o que conseguiram. A vida continua e com ela surgiram pedras, cascalhos, obstáculos transponíveis e outros não.. O tempo e vida seguem. Uma estrada. Caminhos Enquanto isto, muitas vezes identificados, colados e encantados, tentamos, andamos até que um novo confronto nos coloca frente a frente de nós mesmos. Isto acontece repetidamente. De repente nova nervura caminho e o convite a mudança, novas possiblidades e experiências. Chamei de véu, mas é quase uma capa, não a de ozônio que está para proteção, uma camada feita pelo próprio homem que nos impele a escolhas não reflexivas, o caminho mais florido, mais fácil, dito correto, em detrimentos de uma visão ampliada. Uma cegueira de si mesmo, copiadores de vida. Um véu que nos deixa limitados de nós mesmos. Como me libertar de amarras de maus entendidos, desvios de caminho, sistemas familiares, sistemas socioculturais antigos e vigentes, que nos fragilizam de nós mesmos? Como levitar para além desta camada e olhar para estas camadas que nos velam de nós mesmos? Como perceber o tecido do poder atuando sobre nós, nos fragilizando, ou no mínimo nos levando a contestar nossa existência e convicções internas. Como ouvir as vozes que se manifestam nos ouvidos sintomas do dia a dia da vida, e, no nosso corpo? Como levar uma vida atenta? Como isolar-se no silêncio de si e ver? Como retornar da balbúrdia e fazer escolhas conscientes? Os discursos já estão prontos e amplamente distribuídos até mesmo disfarçados de autoajuda, enquanto esta camada reluzente de um mundo brilhante dividido em carvão e diamante –um mundo exclusivo e não inclusivo- que nos inebria em direção ao diamante. E, quando a nossa mão se aproxima do diamante, sucesso, felicidade ele se afasta. E, a ilusão do encontro com o oásis decepciona, enquanto a procura e vida continuam. Para além? Como dar o próximo passo? Seria um passo parado, um acerto de passo, ou até mesmo um a direita? Como criar um espaço-tempo reflexivo? Como aprender ver - num tempo que se repete, a milênios, - em que o dourado é preferido e ao oposto escuro, pernicioso e castigante? Como manadas, seguimos aos shoppings, praias, em direção aos feriados e férias à procura do caminho da felicidade? Coloridos, adornados com os adereços que transpareçam não apenas o sucesso, a felicidade, ou sua ilusão? Como ver através desta camada de engano? Sobrevoar e reconhecê-la? Como saberei de minhas necessidades sem criar um espaço reflexivo? Em retorno ao médico-amigo relatei uma melhora, meu metrônomo ganhara 3 segundos. A vida continua. Correndo atrás do ouro, ou recolhendo carvões. A vida continua somando experiências ou perdidos no tempo. Mas, sim, existem escolhas. A psicologia analítica é simples, a vida é complexa e somos possuídos de complexos. Sim, isto é meu, recolho esta projeção. Sim, eu também. Tenho sombras. Sim, há um projeto de inteireza e não de perfeição, nasci com o direito de ser eu mesmo, direito a escolhas e transformações. A cada obstáculo, tenho uma nova oportunidade, assim como as ranhuras de pneus. Sim. Sou invadido por complexos, tenho sentimentos e emoções ditos ‘errados’ e algumas eu não quero mais, outras eu aceito, eu lido com elas. Não estou só. Há um poder organizador. Existem sonhos compensadores e sincronicidades o tempo todo. Talvez tenha pontos cegos, ou paredes inteiras cegas. Algum local sem luz? Apontado pelo meu próprio corpo, torções, ansiedades, dores, inquietações? Que vozes estão me falando frente a minha cegueira? Quem me irrita, me coça, apontando para minha própria irritação? Nada me desacomoda? Ou incomoda? Véus, cam