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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


domingo, 29 de abril de 2012

O Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul apresenta...

e nos presenteia com um BLOG  de altíssimo nível.
Só para estimular copio o pensamento do dia...
A frase do dia publicada em 27 de abril de 2012 pela Analista Joyce foi a seguinte citação de Jung:

“O principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor.”

Seguir o blog certamente trará ao seguidor pérolas de grande qualidade para a alma.
http://ijrs.org.br/blog/






Quando a gente deixa a alma nos guiar ela nos leva a lugares... A gente percebe que existe um para quê e nem se questiona a existência ou não de um porquê.

Bem, fui atingida pela flecha de Eros? Como saber? Fui.
O que comentar? Assisti a brilhante palestra de Amartya Sen, Nobel de Economia indiano e um dos idealizadores do IDH -Índice de Desenvolvimento Humano.

...Liberdade é ter meios para alcançar coisas.
... Não ter acesso à educação, saúde, etc, é pobreza e privação da liberdade...
...Precisamos começar a pensar no efeito das nossas ações nas outras culturas. Temos um pensamento provinciano...

Foram em torno de três horas em que o foco saiu do próprio eu para a humanidade. O anfiteatro da UFRGS lotado de pessoas ouvindo, participando e conhecendo a visão do premiado com o Nobel com respeito as causas da pobreza, da fome e da injustiça.


Cogumelo Gestão Criativa: Qual a Alma de seu negócio?


Recebi um e-mail com slides da Empresa Gestão Criativa e ele começa com o questionamento:
Qual a alma do seu negócio?
Acesse o link da empresa: http://www.cogumelogc.com.br/,


Foi aí que encontrei Jung. Empresa, negócio tem alma? Marca tem alma? Alma enquanto essência?
Seria este o diferencial de grandes negócios, empresas, pessoas, colocarem sua alma?
Estarímos falando de envolvimento, estaríamos falando de plenitude?
Muitas vezes já ouvi: A gente tem que amar aquilo que faz. Acredito que todos devem concordar que encontrando um sentido e significado no que fazemos ele cria alma.
Então parabéns a empresa Cogumelo Gestão Criativa que coloca a leitura Junguiana e faço uma pequena citação de Hillman:
... reabrir questões da alma e abrir a alma para novas questões...
...- que a alma está sem cessar falando de si mesma em motivos sempre recurrentes e em variações sempre novas, como a música; que a alma é incomensuravelmente profunda e só pode ser iluminada por insights, clarões numa vasta caverna de incompreensão; e que, num reino da alma, o ego é insignificante.





domingo, 15 de abril de 2012

Contra o tempo... Filme de Duncan Jones

Assisti o filme Contra o tempo, diretor Duncan Jones, atores Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan e Vera Farmiga.
Trata-se de uma ficção em que um soldado volta aos últimos oito minutos de vida de uma determina pessoa, um programa chamado "código-fonte". Ele tem uma missão e para isto lhe é permitido voltar repetidamente a estes 8 minutos. Aí ele entra na pessoa de outro e não consegue sua missão, ele é encaminhado novamente, erra novamente, entra... e assim vai até que cumpre a sua missão.
Imaginemos se tivéssemos esta oportunidade de repetirmos, repetirmos até que acertemos.
Será que não a temos? 
Este filme mexeu comigo, o que de tudo isto é ficção? 
Talvez muitos de nossos para quê tenham a ver com significados maiores, missões, sentidos.

E ainda  nosso grau de desconhecimento pode estar chamando de ficção algo ainda desconhecido.
Sei lá, fiquei tocada.

A questão do para quê?

Por quê isto, por quê aquilo? As causas...  Mas existe um sentido... um para quê. Cabe olhar para os acontecimentos de nossa vida e questionar: Para quê me aconteceu isto?


Citando Jung:
Considerada sob  um ângulo causal e histórico, a origem da figura do "trickster" é praticamente incontestável.

Tanto na psicologia como na biologia, não podemos negligenciar ou subestimar a resposta à indagação acerca do porquê de uma manifestação, embora em geral ela nada nos ensine sobre seu sentido do para quê, pois é só através da resposta a ela que o sentido do fenômeno se revela.

Até mesmo na patologia, quando se trata de lesões insignificantes, a observação exclusivamente
causal mostra-se inadequada, uma vez que inúmeros fenômenos patológicos só revelam seu sentido quando inquirimos quanto a seu propósito.

Mas quando se trata de fenômenos normais da vida, a questão do para quê tem prioridade inquestionável.  §465, Arquétipos e Inconsciente coletivo.















quarta-feira, 4 de abril de 2012

A casca para a bergamota e a Persona!

Uma esfriada, um sol de inverno, uma lembrança de infância facilmente coloca-nos frente a uma bergamota. Descascá-la... Retirar aquela casca perfumada e perfeita... para chegar a fruta.

Pensei em olhar para o significado da casca para a fruta: Enfeita, protege e o seu perfume a identifica.  Bendita casca que protege o fruto.

e
Persona?
O que é isto?
Persona, é o nome que chamamos a nossa casca de defesa e também o modo como nos apresentamos no mundo, nossas características...Algo desejável, desde que... não grude e de que se consiga retirar... Estar sempre com ela poderá impedir de sentir o sabor da fruta, da essência. 

Jung;
Ao analisarmos  a persona, dissolvemos a máscara e descobrimos que, aparentando ser individual, ela é no fundo coletiva; em outras palavras, a persona não passa de uma máscara da psique coletiva. No fundo, nada tem de real; ela representa um compromisso entre o indivíduo e a sociedade, acerca daquilo  que "alguém parece ser: nome, título, ocupação, isto ou aquilo. de certo modo, tais dados são reais; mas, em relação à individualidade essencial da pessoa, representam algo de secundário, uma vez que resultam de um compromisso no qual outros podem ter uma quota maior do que o indivíduo em questão. § 246 OC VII/2