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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Martha Medeiros ... Lê Jung.

Este artigo da Nice, Presidente do Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul merece nossa atenção.
Tenho a paixão pelo ler, sublinhar, recortar e divulgar. Então corre-se o risco de não brindar o todo.
Meu Oxigênio tem sido as leituras de Analistas Junguianos. Estou em processo de formação, então lemos e discutimos mensalmente obras de Jung. Desnecessário dizer o quanto admiro sua obra e todo um olhar que tem possibilitado a tantas pessoas ampliar ou iniciar o seu auto conhecimento.
Quem ainda não começou a lê-lo: Ouse.
Não é difícil, é profundo, como o próprio nome diz: Psicologia Profunda.
As grandes riquezas podem estar na profundidade.
Então convido e divulgo o  XIX CONGRESSO DA AJB , de 8 a 11 de setembro de 2011 em Gramado. 
                                       O LADO MAL DITO  DE JUNG

O site do artigo ao qual me refiro é: http://www.ijrs.org.br/artigos.php?id=109
Vale mais do que conferir.
Mas segue... uma pitada para coçar...
De acordo com estas reflexões, podemos pensar que na citação de Jung “o “amor da mulher não é um sentimento que isso só ocorre no homem” ele não está afirmando que o homem é o único ser capaz de sentir e ser o feliz proprietário do amor genuíno e desinteressado. O que Jung diz, isto sim, é que o sentimento é uma nova descoberta na psique do homem, um algo novo capaz de acrescentar-lhe grandes valores em suas relações. Também não sugere que a mulher não é movida pelos sentimentos em suas buscas amorosas. É de Jung mesmo a afirmação que o sentimento é parte inerente à personalidade da mulher, natural e própria ao ato de relacionar-se feminino.



Sim, a frase é esta, "O amor da mulher não é um sentimento, isso só ocorre no homem, mas um anseio de vida, que as vezes é assustadoramente não sentimental e pode até forçar seu autossacrificio." Jung realmente faz esta colocação, mas ao ser recolocada no seu contexto adquire outro significado. Assim podemos entender que o amor da mulher não é mais movido somente pelo sentimento como nos diz Jung, mas também pela consciência que a impulsiona na busca de realização pessoal, amadurecimento e vontade de viver de forma mais íntegra e profunda, tarefa esta muitas vezes projetada e cobrada de seu parceiro. Esta nova aquisição pode ser vista como um remédio na psique da mulher, mas que precisa ser bem administrado e ingerido cuidadosamente, pois o remédio que cura também pode matar.  Eliane Luconi
 
Como de hábito uma recortadinha deste... ENTÃO...
 podemos entender que o amor da mulher não é mais movido somente pelo sentimento como nos diz Jung, mas também pela consciência que a impulsiona na busca de realização pessoal, amadurecimento e vontade de viver de forma mais íntegra e profunda, tarefa esta muitas vezes projetada e cobrada de seu parceiro.
Você percebe este impulso? Acredita em integridade? Profundidade? 
Respondo o que ouço frequentemente no consultório: É difícil ser mulher...  É um privilégio ser mulher. Assim como ser homem, vivo, ser que reflete...   

4 comentários:

Marcelo disse...

Parabéns pelo Blog Denise!

Cris disse...

Adorei o post!

M. Denise Vargas disse...

Estou lendo de Copenhagen. Mas esou de ferias.

Dana disse...

Feliz Aniversário atrasado.... :D amo vc! Beijos Dana