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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


sábado, 1 de outubro de 2011

Inconsciente...

Só para que a gente não esqueça da possibilidade de reflexão, repetir a flexão:;

Se tomarmos a sério a hipótese da existência do inconsciente, logo nos daremos conta de que nossa visão do mundo não pode ser senão provisória, pois, se introduzirmos uma alteração tão radical no sujeito da percepção e da cognição, como a que ocorre numa duplicação de componentes dispares como esta, o resultado será uma visão do mundo diferente daquela habitual. Isto, porém, só é possível, se a hipótese do inconsciente for procedente, oque, por sua vez, só pode acontecer, se os conteúdos inconscientes puderem ser mudados em conteúdos conscientes, ou, em outras palavras, se as perturbações exercida pelo inconsciente, isto é, os efeitos de manifestações espontâneas, dos sonhos, das fantasias e dos complexos, se integrarem na consciência pelo processo interpretativo. (JUNG, vol VIII/2, §370.) (Os grifos são meus).

Você já pensou que pode estar com uma visão de mundo mutável? provisória?

Você já pensou que o mundo não é apenas o que para você já é consciente?
Você já pensou que não é o único dono de si, algo a mais se manifesta? Em sonhos, fantasias?
Você já foi possuido por um complexo? A gente perde a compostura, grita, diz coisas que não diria e faz coisas que depois se envergonha? O complexo nos domina.
Você já pensou em olhar para seus sonhos, suas fantasias, seus pitis, suas histerias, seus desequilíbrios, como oportunidades? Oportunidades em integrar estes conteúdos em seu consciente?
Isto nos amplia. Isto é a análise. 





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