Paginas


Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Ser sua própria mãe!


Ser quem cuida de si! Interessante! Mas...

Cuidar de si? E quanto ao outro? A família, amigos? Não é egoísmo?

Embora pareça fácil... Como abrir este espaço?

Quando se reflete sobre o espaço que se cria em uma relação terapêutica na psicologia analítica muitas vezes se está aprendendo a ser filho/a de si mesmo.

Viver é transitar por desafios.

Todos podem homens e mulheres olhar para si e cuidar-se. Cuidar-se com cuidados de mãe. Isto pede por atenção, um tempo e principalmente coragem.

Coragem para quebrar padrões.

Às vezes a pergunta que se deve fazer a si mesmo é: E eu? É isto que quero? É disto que preciso?

Ousar atender-se. Chamar-se para atender-se. Chama-se pela mãe e ir ao seu próprio encontro no fundo das  necessidades e cuidar-se.

Parece que  o caminho foi esquecido.

Nem sempre virão fadas madrinhas, vizinhas, médicos, ou até mesmo medicamentos. Existem muitas alternativas ainda mais frequentes, a comida, bebida, fumo e ainda outras compulsões.

A ideia é acessar e trazer de nosso interior o arquétipo materno. Ele existe.

            O colo, o abraço é possível. E mais que possível necessário.   Tem-se muitas "assaduras" que pedem pomadas!        

Nenhum comentário: