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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


domingo, 9 de junho de 2013

A Moça com a Valise e as feiticeiras de hoje...

Ontem assisti o filme La Ragazza com la Valigia, com Cláudia Cardinale.
Hoje pela manhã li uma citação der Zohar - o esplendor - e vou transcrever.
Os escritos deste foram do século II e  são considerados um dos trabalhos mais importantes do misticismo judaico.
O filme dirigido pelo italiano Valero Zurlini em 1961 e o enredo mostra muita similaridade.
Ao ler esta citação, pensemos nos dias de hoje.
Trata-se de uma descrição de uma feiticeira em ação.


Ela se enfeita com muitos ornamentos como uma prostituta vulgar e assume sua posição nas encruzilhadas para seduzir os filhos do homem.
Quando um tolo se aproxima, ela o agarra, beija-o e lhe serve o vinho com resíduos de fel de víbora. Assim que bebe isso, ele fica perdido, vai atrás dela.´
Quando ela percebe que ele se desviou do caminho da verdade para a seguir, despe-se de todos os ornamentos que colocou por causa desse tolo.
 
Seus ornamentos para seduzir o homem são os seguintes: o cabelo comprido e vermelho como a rosa, faces brancas e vermelhas, seis enfeites pendendo das orelhas. No pescoço, carrega cordões egípcios e todos os ornamentos da terra do Oriente.
Sua boca é como uma porta estreita graciosamente decorada; a língua é afiada como uma espada; suas palavras são escorregadias como o óleo; seus lábios são vermelhos como uma rosa e adoçados com todo o mel do mundo.
Ela se veste de vermelho e enfeita-se com quarenta ornamentos menos um. Aquele tolo vai perdido atrás dela e bebe da taça de vinho e se submete as fornicações e vagueia atrás dela.
O que ela faz então?
Deixa-o adormecido no sofá, voa para o céu, denuncia-o, parte e desce de volta. O tolo acorda e pensa que ainda pode se divertir com ela, mas ela retira os ornamentos e ... fica em pé diante dele, vestida com roupas de fogo flamejante, inspirando terror e fazendo o corpo e a alma tremer, com olhos amedrontados, segurando na mão uma espada que pinga gotas amargas. E ela mata o tolo e lança-o na Gehenna. 


Existe esta mulher nos dias de hoje?
O que lhe falta?
Existem homens enfeitiçados?
 Segundo Bárbara Koltuv uma pessoa assim poderia aprender o amor a si mesma!

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