É difícil pensar que este rico mundo seja pobre demais para poder oferecer um objeto ao amor de uma pessoa.
Ele oferece um espaço infinito para cada uma.
Este mundo é vazio apenas para aquele que não quer direcionar sua libido às coisas e às pessoas, tornando-as vivas e belas para si mesmo.
Portanto, o que nos obriga a criar um substituto a partir de nós mesmos não é a carência externa dos objetos, mas nossa incapacidade de envolver amorosamente uma coisa
fora de nos.
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