Já dizia Shakespeare: Há mais
coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.
Mas com o andar dos anos e com o racionalismo em alta, tendemos
a acreditar apenas no que a ciência pode
nos provar. As provas estão chegando para aqueles que precisam delas, mas quem
de nós já não passou por alguma experiência estranha, surpreendente,
inexplicável? Falamos ou sonhamos e recebemos notícia de algo ou alguém. Relógios
que param, ou copos que quebram, barulhos que acontecem como um sino que anuncia.E perder um ônibus,
horário, avião, e que depois se comprovou como bênçãos dos céus?
São as sincronicidades:
Dois fenômenos que parecem não ter nada um com o outro, coincidências
significativas, sem relação causal.
Schopenhauer
diz: “Quando se chega a uma idade avançada e se evoca a vida, esta parece ter
uma ordem e um plano, como se fosse criada por um romancista”.
Então a gente pode levar a vida com o ego em comando, ou
deixar que esta ordem, este plano atue sobre nós.
O difícil é quando a gente percebe que a coisa não está
fluindo está tudo muito pesado, escuro. Sente-se cansando, adoecendo e não
percebe esta ordem. A luz se apaga, vem
o medo da escuridão, o pânico.
Esta ordem este plano para nossas vidas nos aparece
diariamente.
O que acontece é que na maioria das vezes não estamos
atentos, já em outras usamos o nosso racional e não acreditamos nestas coisas.
Concluímos e pensamos: Devo estar delirando! O que os outros vão pensar de mim!
É preciso muita coragem para fazer algo que visto pela razão
pareça insensato.
Planeja-se direitinho e não dá certo. Na hora “H” algo
complica.
Nada funciona, não dá certo, ou ainda está tudo tão
perfeito... Quem está comandando, serei apenas eu?
Zancolli se refere a estes acontecimentos como se alguém estivesse
fazendo travessuras com o nosso destino.
Diz ainda, que a divindade criadora dedica-se a organizar as
coincidências que nos cabiam para se comunicar com cada um de nós.
Cazenave, filósofo, diz que um evento sincronístico leva o
seu portador a um sentido privilegiado em sua vida.
Atrás de qualquer situação atípica pode estar uma nova
pista para o seu caminho. Então melhor do que irritar-se, observar-se.
Sempre que se está
frente a um dilema pode aparecer um caminho.
Siga as pistas, sem certeza. Sem esperar pelos
resultados.
Deixe a intuição agir.
Uma coincidência significativa com uma resposta virá ,
como se estivéssemos sendo encaminhados para nosso verdadeiro caminho, um
reencontro. Um salto quântico!
Mas? Será?
Confie! A natureza não perde sua energia.
Ela não age por acaso, ela tem um propósito e neste caso
é a evolução da consciência humana.
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