Uau...
Querido blog! Há quantos meses não te alimento?
Estou em escrita. Escrita para meu trabalho de mulher e mulheres...
Hoje, estive querendo olhar para "dores"... mas o dia estava ensolarado então brinquei com crianças.
Mas estive com Aldo Carotenuto, não o conheci pessoalmente, mas quando o leio parece-me um italiano interessante. Está em minhas mãos seu livro Eros e Pathos: amor e sofrimento, repleto de riscos e rabiscos que ficaram de minha primeira passagem.
Posso brincar e citar alguns?
Inicialmente pegando pesado.
. "uma relação amorosa se rege por uma necessidade patológica de cada um dos parceiros, e todo amante representa a doença do outro."
"O amor, portanto, revela o homem a si mesmo."
Citado na p. 23: "de François Truffaut: Para mim um final feliz não é um casal que se reúne, mas que vai até o fim".
"Todo o discurso sobre o amor se torna assim o discurso sobre si mesmo, a confissão mais íntima."
"Não caminho por uma vereda segura em que encontro indicada a direção a ser seguida, mas numa estrada onde não existem sinais, uma via que eu mesmo traço: em tal momento eu sinto realmente que estou existindo porque sirvo se não ao outro a mim mesmo; mas, exatamente porque assumi a responsabilidade pela orientação, a consciência passa necessariamente através do temor e do medo de me perder."
" O maior erro que podemos cometer é pensar que o outro nos seduziu: eu fui seduzido pelas minhas próprias imagens, que o outro foi capaz de evocar."
"O enorme sofrimento que pode decorrer de um vínculo é fato intrínseco; não podemos rejeitar uma relação por que nos acarreta dor. Tornar manifesto os próprios sentimentos significa ter dito a si mesmos que estamos prontos a aceitar também este aspecto, mas a nossa ingenuidade nos leva ilusoriamente a caminhos que na aparência excluem tal cisão: na realidade, quando dizemos 'sim' a alguém, dizemos 'sim' à vida e à morte."
"Continuo a falar de 'coragem' porque, quando nos dispomos a comunicar experiências subjetivas, vivemos a estranha e singular sensação de estarmos abandonados a nós mesmos."
E....
"Na análise estamos numa espécie de 'desorientação pilotada', rumo a uma nova realidade, que não tem nada a ver com desejos infantis de retorno ao ventre materno, isto é, a uma condição de paz em que, como no paraíso terrestre, não existe história.
Quando, como adultos, damos 'volta ao mundo' para encontrar o nosso coração e dar densidade
à nossa existência psicológica, o que nos espera não é o Éden, mas o real, com as suas contradições e as suas dificuldades."
A grande jornada em conduzir nossa existência humana.
Querido blog! Há quantos meses não te alimento?
Estou em escrita. Escrita para meu trabalho de mulher e mulheres...
Hoje, estive querendo olhar para "dores"... mas o dia estava ensolarado então brinquei com crianças.
Mas estive com Aldo Carotenuto, não o conheci pessoalmente, mas quando o leio parece-me um italiano interessante. Está em minhas mãos seu livro Eros e Pathos: amor e sofrimento, repleto de riscos e rabiscos que ficaram de minha primeira passagem.
Posso brincar e citar alguns?
Inicialmente pegando pesado.
. "uma relação amorosa se rege por uma necessidade patológica de cada um dos parceiros, e todo amante representa a doença do outro."
"O amor, portanto, revela o homem a si mesmo."
Citado na p. 23: "de François Truffaut: Para mim um final feliz não é um casal que se reúne, mas que vai até o fim".
"Todo o discurso sobre o amor se torna assim o discurso sobre si mesmo, a confissão mais íntima."
"Não caminho por uma vereda segura em que encontro indicada a direção a ser seguida, mas numa estrada onde não existem sinais, uma via que eu mesmo traço: em tal momento eu sinto realmente que estou existindo porque sirvo se não ao outro a mim mesmo; mas, exatamente porque assumi a responsabilidade pela orientação, a consciência passa necessariamente através do temor e do medo de me perder."
" O maior erro que podemos cometer é pensar que o outro nos seduziu: eu fui seduzido pelas minhas próprias imagens, que o outro foi capaz de evocar."
"O enorme sofrimento que pode decorrer de um vínculo é fato intrínseco; não podemos rejeitar uma relação por que nos acarreta dor. Tornar manifesto os próprios sentimentos significa ter dito a si mesmos que estamos prontos a aceitar também este aspecto, mas a nossa ingenuidade nos leva ilusoriamente a caminhos que na aparência excluem tal cisão: na realidade, quando dizemos 'sim' a alguém, dizemos 'sim' à vida e à morte."
"Continuo a falar de 'coragem' porque, quando nos dispomos a comunicar experiências subjetivas, vivemos a estranha e singular sensação de estarmos abandonados a nós mesmos."
E....
"Na análise estamos numa espécie de 'desorientação pilotada', rumo a uma nova realidade, que não tem nada a ver com desejos infantis de retorno ao ventre materno, isto é, a uma condição de paz em que, como no paraíso terrestre, não existe história.
Quando, como adultos, damos 'volta ao mundo' para encontrar o nosso coração e dar densidade
à nossa existência psicológica, o que nos espera não é o Éden, mas o real, com as suas contradições e as suas dificuldades."
A grande jornada em conduzir nossa existência humana.
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