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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Sacrifício: significa tornar-se sagrado!

Como? Afinal somos treinados a fugir deste.... Sigo então citando Marion Galbach para que criemos um espaço reflexivo:

Sacrifício significa tornar-se sagrado. Portanto é o "preto", escuro, que é sagrado para reações de corpo profundas, que não podem ser controladas, apontam para algo além da vontade, algo de poder além do humano.
Nossos sentimentos de depressão, de perda, a sensação de nossa natureza mais escura, o sombrio, os complexos, as limitações são o chão, a base da personalidade única e individual.
Tentar diminuir tais experiências, sair desses complexos, racionalizá-los, seria também perder nossa possibilidade para a terra, para o corpo psíquico.
Essas limitações formam nossa terra psíquica, o chão no qual as coisas se materializam, acontecem e se tornam substanciais e no qual as experiências de vida podem se ligar.
A percepção de nossos limites e limitações são o solo materno sobre o qual nos apoiamos; e estando embasados, estamos intimamente conectados com a experiência e os benefícios do solo.

...Afinal: A Mãe-Terra, como base materna de nossa vida, é conectada com a matéria.  
Então olhar para o caos de forma diferente: ...não se livrar tão rapidamente de sentimentos caóticos, pois com isso também se perderiam suas formas, sendo melhor conter e até nutrir o caos para que suas formas possam surgir.

Talvez  possamos dizer que do carvão nasce o diamante e quanto ao problema... possamos dar um Welcome... e vê-lo como oportunidade... 

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