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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Deixar-se levar! Seguindo pistas!


Deixar-se levar. Mediado pela curiosidade seguindo a correnteza.
Resultado de imagem para mar
 
 

 
Este tema me toma como uma brincadeira e tal qual uma sincronia leva minha psique a novas atenções como se para mares diversos ou ilhas...

Neste mês tenho ido ao Oriente. Meu celular me indicou em seu comportamento nada aleatório uma musica no you tube.

Num primeiro momento chegou Shigeru Umebayashi, compositor japonês. A partir dele seguindo as pistas, agora com o conhecimento de que ele cria trilhas sonoras de filmes cheguei ao diretor de cinema Chinês Zhang Yimou.   Passei a procurar por seus filmes. Em A maldição da flor dourada, a grandiosidade das cores encantaram minhas retinas, enquanto Shakespeare parecia estar ali em seus dramas familiares. Segui esta pista e pouco a pouco estive com a cultura chinesa. Do espetáculo a singeleza de vidas comuns.  

Trazer este comentário se deve a perceber as tramas da vida se repetindo e sendo mostradas pela arte.

 Nova pista, Edward Yan, o filme de 2000, Yi Yi, As Coisas Simples da Vida, encontro em artigo de Ruy Gardnier:  “ este: yi yi, um e um, trata-se antes de uma crença firme no poder de criar imagem, de acreditar que sobre a realidade (um yi) deve se comentar (outro yi), ou,  mais simplesmente que um ato deriva do outro, e que este novo ato irá ser derivado de um outro. Em uma palavra; consecução.”   

E eu, na simplicidade solitária procurando um yi um ato que deriva do outro em consecução.

Nesta viagem, em deixar-se levar pelas correntezas marítimas, estive na China, fui iniciada e trouxe a meu imaginário novas faces e fisionomias, falando e representando seus sentimentos e emoções. Relacionei-me. Simpatizei. Fui tocada em empatia.  

Mas o celular não parou e me colocou Pëteris Vasks, compositor da Letônia e sua composição Plainscapes acompanhado de pinturas de Hu Jundi, artista chinês que deixa transparecer em suas pinturas mulheres leves, serenas, como poemas.

Deixar-se levar. Viajar pela música e imagem talvez tenha faça parte da “consecução” de um para que desconhecido.  

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