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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


domingo, 2 de julho de 2017

A fala e o Mantra!

A fala que abre, expõe,  gera vida e relação.
Aí apesar da superficialidade no tema e de minha ocidentalidade ouso transcrever de
Peter Michael Hamel:

Sílabas e Palavras
No caso das sílabas-símbolos mântricas a mais leve oscilação de um timbre, de um som, é da mais alta importância. O poder de um mantra, não importa com que materialidade e intenção, depende intimamente do estado de consciência do praticante. Um mantra não é uma onda sonora tal como descrita pela física, e também não age quando pronunciado por alguém ignorante. É verdade que um  mantra pode ser acompanhado por um som físico, mas sua energia é espiritual, vem do coração, não sendo percebida pelo ouvido externo. Portanto o mantra, na verdade, não é produzido pela boca, e sim pelo espírito, e por isso tem significado somente para os que sabem, para os iniciados.

No Tibete os budistas veneram os iluminados com um mantra traduzido assim: "Você, que se realizou completamente, sem palavras, sem palavras, que é grande sem palavras, abençoado seja."

Há caminhos.
Há começo, meio... meio, meio e talvez chegada.
Há fim, alguns com, outros sem chegada.
Há o presente da humildade e um tempo chronos como meio.
Haverá ou não um tempo Kairós?

Começo com o  A, B, C... de palavra em palavra, parto em parto, relação em relação e em quimera o silêncio mântrico.
Em humildade e vigia,  ainda sou fala. E, em esperança almejo pela linguagem e som, que, venham do coração. 

 

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