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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Olhar ampliado.

Olhando para frente. Logo ali. Mesmo que o hábito tenha sido o raciocínio científico e as explicações constem no modo de ver. É possível ver como a expansão de um perfume. Ele penetra. Costumo cozinhar. Ao terminar cheiro minha blusa e acabo tendo que trocar está cheirando a vapores e gorduras. Mas não vi. Percebi pelo odor. Poderia ser uma fragrância em flagrante. Procuro uma imagem para este olhar ampliado, pois as palavras como escreveu V.H. Mãe: “As palavras são objetos magros incapazes de conter o mundo”. O que está aqui ou lá, que ainda não vejo, cheiro, ouço e nem mesmo me arrepio? Imagino? Querer saber além ou deixar que aconteça. Talvez possa me permitir questionar: O que emerge? A vida pode ser distraída ou atenta. Mesmo atentas, nossos sentidos podem ser ampliados. Um olhar para além da retina e até mesmo dos instintos institucionalizados. Jung, já acrescentou para nós o instinto da criatividade. O que vem a seguir? Distinguirmos teias? Ampliar seria transcender? Um nível crítico de humanos está se permitindo abrir-se para além do mental. Deixar-se tocar. Na falta de palavras, na falta de imagens, recuei ao dizer olhar ampliado, talvez deva escrever um algo, aberto, receptivo ao numinoso?

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