Tens dias que a gente acorda com o corpo parecendo ter levado uma 'surra'.
Dói tudo. Não houve faxina, não houve nenhum machucado
Acordei assim.
Veio duas lembranças uma aprendida racionalmente, quando estudava homeopatia, a indicação da Arnica em CH6.
A outra foi a dor que o corpo sente quando a alma acolhe a dor da compaixão.
Estamos acompanhando a nossa matriarca, tia com 93a. Ela inicia sua partida. Em revezamento estamos a lhe nutrir de amor, nossa missão. A medicina, por ora, não é minha.
Estar junto, mesmo sem lágrimas, reconhecendo o poder divino, apenas em acolhimento de seu mal estar, dor, e sensações que nos transmite na proximidade da partida me levou a este estado de cansaço extremo.
Serão dias, meses... não importa. Acompanhar uma possível partida nos toca e nosso corpo também sente.
Uma vez ousada perguntei a meu pai duas perguntas, uma destas foi: Por que não nos falaram e ensinaram mais sobre a morte desde jovens.
Agora penso saber, não explicar. Ofereço músicas e salmos a seus ouvidos que pouco ouvem.
Numa Ave Maria cantada, ela disse 'Maria' . Noutra maestrou de leve com um dedo.
Sem dia, sem hora, estamos com ela. Revivendo também nossas vidas da infância ao hoje...
Lembrei da arnica, uma ajuda, que a natureza oferece, mas escrevi, pois são momentos "sagrados". Cabe vivê-los, aulas de vida e de amor.
2 comentários:
🙏🏻🙏🏻
Sim. Temos necessidade de arnica e não nos esqueçamos que a urtiga também arde, mãe é medicamento.
Postar um comentário