Como para qualquer decisão de nossa vida a reflexão
sempre é bem-vinda.
Da mais
simples indagação, aquela que questiona “O que é análise Junguiana” até as mais
entranhadas em nossas emoções, em que a gente se pergunta a si mesmo, se é
doente, neurótico, se consegue dar conta sozinho dos problemas e incômodos, se
está a fim de partilhar e trazer histórias de sua vida, pensamentos, de expor-se
e se presentear com uma análise, muitos e longos são os caminhos e pedem coragem.
Será
que faço uma análise? Será que preciso? Será que me faria bem? Será por muito
tempo? Serei julgado?
As
indagações são muitas a si e ao analista e passeiam no nosso pensar.
A análise
Junguiana, acompanha, aprofunda e procura por respostas provindas do
inconsciente. Abrem-se, colocam-se clarões, passeiam-se e procura-se por ângulos
ainda não vistos de modo que a se crie lentes, ou novas luzes como a procura de
um mapa de vida.
A atenção
está em privilegiar o pedido de alma do analisado a frente. A análise do
analista é feita em outro “set”.
A
ideia de que o analista “sabe” e vai dizer, é um equívoco. Como saber do
inconsciente alheio? Mas, ele sabe ler um pouco melhor, sabe ampliar, iluminar
e de repente como um clarão a gente vê o caminho e vai.
Há que
ter cuidado com os conselhos. Existe uma nuvem sobre a terra que avaliza e ora desabona
nossos comportamentos. Há que cuidar a baliza não é esta. Não há certos. A resposta vem de dentro de
cada um.
Gosto
de dizer que uso lanternas para focar diferentes “cantinhos”, muitas vezes leques para mostrar múltiplos “caminhos”,
olhos fechados para sentir “sonhos”,
convido muitas pessoas para “imageticamente” entrarem em sala como forma de
falar com elas. A análise acontece
em um “set’, um temenos, um espaço íntimo e amoroso em que duas almas
se encontram e com muito cuidado surgem caminhos para uma vida mais sentida.
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