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Objetiva o autoconhecimento como forma de lidar de modo criativo com nossos problemas.

São eventos capazes de ajudar-nos a encontrar caminhos para nossas vidas.

Médica em Carazinho- RS desde 1984, hoje exerce ginecologia e psicoterapia junguiana.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Análise Junguiana! Terapia! Será que?


                Como para qualquer decisão de nossa vida a reflexão sempre é bem-vinda.

                Da mais simples indagação, aquela que questiona “O que é análise Junguiana” até as mais entranhadas em nossas emoções, em que a gente se pergunta a si mesmo, se é doente, neurótico, se consegue dar conta sozinho dos problemas e incômodos, se está a fim de partilhar e trazer histórias de sua vida, pensamentos, de expor-se e se presentear com uma análise, muitos e longos são os caminhos e pedem coragem.

                Será que faço uma análise? Será que preciso? Será que me faria bem? Será por muito tempo? Serei julgado?

                As indagações são muitas a si e ao analista e passeiam no nosso pensar.

                A análise Junguiana, acompanha, aprofunda e procura por respostas provindas do inconsciente. Abrem-se, colocam-se clarões, passeiam-se e procura-se por ângulos ainda não vistos de modo que a se crie lentes, ou novas luzes como a procura de um mapa de vida.

                A atenção está em privilegiar o pedido de alma do analisado a frente. A análise do analista é feita em outro “set”. 

                A ideia de que o analista “sabe” e vai dizer, é um equívoco. Como saber do inconsciente alheio? Mas, ele sabe ler um pouco melhor, sabe ampliar, iluminar e de repente como um clarão a gente vê o caminho e vai.

                Há que ter cuidado com os conselhos. Existe uma nuvem sobre a terra que avaliza e ora desabona nossos comportamentos. Há que cuidar a baliza não é esta.  Não há certos. A resposta vem de dentro de cada um.

                Gosto de dizer que uso lanternas para focar diferentes “cantinhos”,  muitas vezes leques para mostrar múltiplos “caminhos”, olhos fechados  para sentir “sonhos”, convido muitas pessoas para “imageticamente” entrarem em sala como forma de falar com elas.              A análise acontece em um “set’, um temenos,  um espaço íntimo e amoroso em que duas almas se encontram e com muito cuidado surgem caminhos para uma vida mais sentida.

 

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